É impressionante a logística implantada para a fabricação desta obra-prima.
Para que fosse possível a fabricação do avião, a Airbus teve de construir novas instalações. Foram preparadas centrais de trabalho em quinze cidades, três delas na Espanha, seis na Alemanha, quatro na França e duas no Reino Unido.
Na maioria dos casos, foi necessária a construção de novos edifícios
para receber as modernas linhas de produção. O último prédio a ser
inaugurado foi o de Hamburgo, na Alemanha, onde foi realizada a montagem de componentes.
Localizado em uma área de 140 hectares ao lado do rio Elba,
o edifício tem 27.000 metros quadrados de superfície e 35 metros de
altura. Para se ter uma ideia da magnitude da obra, em sua construção
foram utilizadas 4800 toneladas de aço. Além da montagem de componentes e
sistemas avançados, a sede alemã também ficará responsável por alguns
testes de voo e pela entrega das aeronaves para os clientes da Ásia.
Na cidade de St. Nazaire, na França,
foi erguido um hangar destinado à instalação de interiores e à pintura
das aeronaves. Com 370 metros de comprimento e 32 metros de altura, é um
dos maiores do mundo. O lugar poderá abrigar até 4 A380 ao mesmo tempo.
Em alguns casos, construções antigas tiveram de ser derrubadas. Em Broughton, cidade vizinha de Liverpool, na Inglaterra,
parte do prédio original foi colocada no chão e, depois, reconstruída
para que se pudesse construir as asas do gigante da Airbus. O principal
hangar de construção do A380 fica em Toulouse, na França, onde será feita a montagem final dos aviões. Como ocorreu com o A340 e o A330, as instalações existentes não eram suficientes. Mais uma vez, a Airbus
teve de ampliar a sede (há quem brinque que, se no futuro a empresa
decidir fazer uma aeronave ainda maior, não haverá espaço suficiente no
mundo). A linha de montagem do A380 foi construída em uma área de 200 hectares perto do aeroporto local.(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Airbus_A380)
